Mas eu quero. Eu quero um amor todinho meu,
não uma metade, nem alguns caquinhos, mas todinho.
Que eu possa chamar de meu, apertar, morder, beijar, bater.
É meu, caramba! Ah... E eu quero surpresa, quero loucuras,
quero bagunça, crise de ciúme, briguinhas que acabam em agarros, provas de amor. Eu quero me surpreender.
Até hoje, todos esses meus amores foram pré-definidos
por uma lista de objetivos na vida, por um sonho bobo,
por uma aposta. Agora eu quero me surpreender.
Mayara Freire